“Quanto mais amor me dou com a minha presença mais amor vem até mim.”
Encontro esse espaço quando me desnudo sem julgamento, sem pressas respeitando o ritmo próprio. Há lugar. Sempre há lugar para mim e quando digo isso e escuto estou no lugar do amparo e acolhimento.
Assim de simples, mas quando me dou conta das vezes que não me soube dizer sim, e das vezes que não soube dizer não. E observo nos detalhes simples do quotidiano as vezes que me faltei e não estive lá. E agora que vejo, posso acolher melhor e apanhar-me.
Apanhar-me no que sou, nas palavras e amor que de mim sai. Levar-me a sério na sabedoria que emano e com leveza e jovialidade na força do querer e do libertar.
É que levo dentro partes tão boas que preciso mesmo de enaltecê-las e celebrá-las. Não por vaidade ou narcisismo, mas para que me Recorde desta Vitalidade Saudável que o meu Eu carrega, que nada em mim me diminui ou exagera. E quando permito que as palavras se verbalizem e a energia fique a reverberar possa sentir a verticalidade segura do meu corpo… é que não são palavras vãs, é energia afirmada que se necessita escutar e sentir.