Gosto de folhear livros,
abrir ao calhas uma página.
Deixar que as palavras brilhem e dancem
Para mim e comigo
O que preciso ler, escutar, ver
Uma pausa.
Para sentir
E refletir
Observo-me. Quando a dança não me agrada abro outra página. Às vezes aceito logo o que vem, outras não.
Outras sim, mas curiosa e sedenta por mais continuo à procura de palavras e mensagens.
E os reflexos da ação sempre revelam
A inquietude, a sede, a busca por mais caminho.
Uma energia que se entusiasma e acelera
Tão rapidamente quanto se relaxa na quietude.
Mas não por muito tempo.…
há uma aflição pelo movimento que agora pedia para ser contemplada.
Não há nada para jogar fora. Tudo pede para ser recebido. Até as palavras e as folhas dos livros que não agradavam tanto entregavam exatamente essa mensagem.
E tudo tinha tempo, o devido para que ordem sempre se atualizasse.
E seria esse o sucesso que a toupeira fala, Amar :) ?