No balanço da vida vai-se observando as oscilações. Quando tudo parece que ganhou uma arrumação e se começa a orientar vem uma onda maior despentear, abanar. Deixa lá ver como danças se passares de uma música calma para tecno ou transe. Como responde o corpo? Como reage a mente?!
Na surpresa do inesperado vê-se numa situação em que a mente aflita tenta controlar o processo. E assim ampliada pelo gatilho perfeito vê-se no turbilhão da mente que julga, que quer controlar as sensações exarcebadas do corpo. E como cuidar de si atendendo as partes em alerta. Como respirar o controlo e como soltá-lo?!
Perceber os benefícios do controlo que a fizeram cuidar do corpo, dar-lhe água, comida, refrescar-se, caminhar e seguir o seu instinto. E como isso a relaxava também.
Observar as contrações, as prisões, os pensamentos limitantes que saem em momentos chave, a punitiva e auto-destrutiva e como aligeirar-se a si mesma de si. Reconhecer a herança e soltá-la. Pode rir-se das suas experiências e explorações.
Não há castigo, há aprendizagens.
Observar que há controlo dentro, que tem ego ativo é reconhecer que é essa a sua mecânica. Nada a ser arranjado, apenas a desfrutar melhor do que é, desidentificando rótulos. Ser exploradora de si mesma em cada momento sem ter de se definir.
Ser a melhor dança no balanço de ser, com a parte controladora e relaxada. Afinal são ambas boas parceiras de caminhada.