É preciso abertura para receber. Parece simples, mas às vezes deparamo-nos com paredes que se alçam ao nosso redor e nos travam. Quantas vezes alguém oferece um café e logo de seguida respondo “na próxima pago eu”. E aí já levantei uma parede, já estou declarar a dívida, em vez de receber o que vem e como vem. E deparo-me com a oferta que chega e apanho-me a travar, “não precisas de pagar, é demasiado, foi uma escolha minha e assumo-a”. E do outro lado, faço questão, não me custa, eu quero ajudar. E nesse momento solto, fico sem resposta. E observo-me dentro.
Se o outro oferece, quem sou eu para julgar se vai ficar prejudicado, se vou incomodar. Mais que tudo sou devolvida à ferida “não querer incomodar”, “pedir licença para existir”. Os padrões enraizados - deixa-me não fazer barulho e não dar trabalho para garantir que o Amor vem e que pertenço.
Sempre que apanho, dou-me conta e possa descondicionar o padrão. Eu mereço estar na abundância e receber da vida. Dessa forma desfaço a carência de amor e vibro na Consciência e Abertura.
Dizer sim e confiar no fluxo. E a viagem sempre segue com as aprendizagens necessárias. E ela seguia para mais uma aventura.
Faro - Lisboa - Basileia - Esserftallon. Novas pessoas, culturas, línguas, formação, aprendizagem e disponibilidade para novas paisagens fora, dentro, fora e não necessariamente por esta ordem, já que é tudo a mesma coisa. Certamente novas formas para abrir espaço sobre as já conhecidas.
Para que haja espaço é preciso abertura, disponibilidade para questionar o conhecido, para deixar ir e deixar-se ir.
Levava consigo a vontade e a confiança para o pulsar da vocação, assim se chamava o training “Vocation Pulse”.